O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM, O CORAÇÃO NÃO SENTE?

Na correria do dia a dia, às vezes sobra pouco tempo para OLHAR, ADMIRAR e PERCEBER AS DIFERENÇAS. Muitas vezes, "passamos os olhos" para uma "checagem" rápida e temos a impressão que tudo está ok. Será?

Precisamos de uma certa  permanência e, portanto de um tempo pouco maior, para um  olhar verdadeiro, imagine então  para o olhar São Tomé... Sim, o famoso "vai ver para crer"!Com certeza é mais difícil, pois além de usar o tão valioso tempo, a pessoa se desgasta pelo confronto daquilo que ela imagina com o que ela encontrou de fato. É duro olhar a realidade como ela é... Por isso há um ditado que diz: "o pior cego é aquele que não quer ver..."

Porém, com ou sem correria, os bebês e as crianças pequenas precisam de um olhar singular dos pais. Um olhar com tempo para admirar; com um tempo suficiente para se apaixonarem. Após esse "apaixonamento", são capazes de esperar a volta dos pais, mas também de reclamarem a ausência demorada ou as idas e vindas freqüentes e repentinas. Ai daqueles pais que não souberem "escutar" a falta de olhar sobre os filhos... Com certeza a birra, desobediência, agressividade serão comportamentos que poderão aparecer em retaliação a essa falta de olhar adequado e capacidade de admirar o filho. Isso também vale para os pré-adolescentes e adolescentes, pois essas etapas independem da idade cronológica. São etapas do desenvolvimento emocional.

Um lembrete: não ter firmeza no olhar, na voz, pode ser sentido pela criança como um pai ou mãe que "não estão nem aí". E se não estão nem aí, onde estarão?Com certeza estarão LÁ, em outro lugar, longe da criança (mesmo sentados ao lado). Portanto, a criança se sentirá sozinha, des-amparada. Precisamos ficar "de olho" neles!

Qual é o tempo adequado de permanência com a criança? O que é preciso para o apaixonamento?Essas e outras questões serão conversadas no nosso encontro.

Psicóloga responsável: Maria Stella Cabaz Tavares - CRP 06/5480

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